sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ele

Ele me olhou nos olhos, sem fugir do meu olhar, e disse que me amava. Me tomou pelas mãos e disse que nada faria com que ele se afastasse de mim, me envolveu em seus braços e me fez sentir no lugar mais seguro que já estive.
Me fez juras de amor, e provou.
Ele me olhou de uma forma que eu não imaginava ser possível, e me fez ter o maior dos sentimentos.
Me disse as palavras mais belas, e me tratou como nunca pensei que alguém seria capaz.
Ele se importou comigo, com os meus mais fúteis pensamentos, com as ideias mais idiotas, me fez rir, gargalhar, gritar, que são basicamente a mesma coisa, mas também me fez chorar, sofrer, sentir, reagir.
Ele me fez entender o que eu não entendia, me fez ver o que eu não conseguia, me fez voltar a acreditar no que eu já tinha desistido.
Ele sonhou os meus sonhos, e me fez sonhar os dele, viajou minhas viagens, e construiu as dele com a minha ajuda.
Ele se tornou um homem, e eu uma mulher.
Ele me disse que eu era sua inspiração, e eu até acreditei, o que ele não sabe é que ele me inspirava,
poemas escrevi, músicas cantei, fui a maior das românticas.
Ele tinha a alma doce e o gênio difícil, o coração derretido, mas a armadura intacta.
Sério e palhaço, bonito e feio, com o sorriso mais contagiante do mundo, só não mais do que o meu, isso é o que ele dizia.
Ele sempre soube me aconselhar, brigar comigo, me fazer enxergar os meus erros, e sempre, ou quase sempre soube me ouvir, aceitar os meus conselhos e reconhecer os seus erros.
Ele amava a Deus com o amor mais lindo que ele tinha, e isso sempre bastou.
Ele me fez entender o quanto eu tenho valor, o quanto sou importante, o quanto sou amada.
Ele me deu os melhores abraços, os beijos mais apaixonados e com ele troquei os olhares mais intensos.
Ele me disse coisas inesquecíveis...
Se eu tenho alguma dúvida?
Ele, será que existe?


Um comentário: